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Com 62 anos e dono de uma companhia de ônibus em São Paulo, Zero Freitas poderia ser considerado apenas mais um empresário bem sucedido, mas quando seu pai comprou um toca discos quando ele ainda era criança, ele recebeu também 200 discos como parte do negócio e começava ali uma mania da qual o sujeito não conseguiria se livrar.

Ao terminar o segundo grau, Freitas já possuía cerca de 3.000 discos em sua coleção e hoje, com a ajuda de uma equipe espalhada pelo mundo, ele adquire praticamente todas as coleções de vinis que são postas à venda, o que só no ano passado resultou na chegada ao Brasil de dezenas de contêineres recheados de discos, cada um com milhares deles.

Eu tenho ido à terapia por 40 anos para tentar explicar isso para mim mesmo,” declarou Zero Freitas ao The New York Times.

Para manter tudo organizado, o colecionador também conta com um grupo de estudantes que tem como responsabilidade catalogar todos esses discos, que ele espera poder disponibilizar ao grande público no futuro, numa iniciativa chamada Emporium Musical e que funcionará como uma biblioteca.

Realmente, qualquer um que tenha alguma coleção, por menor que seja, já deve ter se perguntando o porque de continuar comprando itens que talvez nunca venha a usar, mas no caso de Zero Freitas, a brincadeira alcanço um outro nível e duvido que alguém tenha coragem de lhe dizer que o CD tem a mesma qualidade do vinil.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.