troll-hunter

De acordo com o folclore escandinavo, trolls são horríveis seres sobrenaturais que habitam cavernas e grutas, sendo normalmente pouco prestativos com humanos e chegando a serem apontados como ameaças para os da nossa espécie.

Por serem muitas vezes representados como enormes figuras antropomórficas cuja inteligência está longe de ser uma de suas qualidades, os trolls acabaram se tornando sinônimo daqueles que utilizam a internet para expor comportamentos extremamente tóxicos, pessoas que ao invés de contribuírem para uma discussão saudável, preferem atacar a tudo e a todos.

Durante todos esses anos tivemos a ideia de que esses ataques foram amplificados pelo “anonimato” oferecido pela internet e para tentar entender porque isso acontece, um reality show sueco terá como objetivo caçar trolls, mas não no estilo do que foi mostrado pelo bom filme Trolljegeren, e sim a procura de “monstros” com maior possibilidade de serem reais.

Em Trolljägarna (Caçador de Trolls) o jornalista Robert Aschberg conversará com algumas pessoas que utilizam a internet para ferir outras psicologicamente, algo que poderá clarear o pensamento de muita gente, especialmente numa época em que a disseminação da intolerância se mostra tão facilitada.

Nós não iremos atrás de pessoas que simplesmente brincam com outros caras… estamos falando de ódio verdadeiro aqui,” explicou Aschberg. “Pessoas que continuam assediando outras pessoas ou pessoas que ameaçam outras pessoas.

Como o jornalista pretende abordar alguns desses trolls quando eles estiverem saindo de casa ou do trabalho, alguns estão questionando a ética da produção, mas até mesmo por se tratar de um assunto tão polêmico, acho louvável a iniciativa de Aschberg  sua equipe.

Particularmente nunca entendi muito bem o prazer que alguns sentem ao atacar os outras gratuitamente e gostaria muito que de alguma forma este reality show desse as caras por aqui e mais do que isso, que ele ajudasse a combater algo que deveria ser abolido do planeta, que é a incapacidade de alguns aceitarem que somos todos iguais, independente de raça, orientação sexual, credo, ideologias ou opinião… Porém, acho que será mais fácil encontrarmos um troll como aqueles descritos nas lendas escandinavas, infelizmente.

Fonte: CBC Radio.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.