Mais um ano chegando ao fim e como já se tornou tradição aqui no Vida de Gamer, é hora de lembrarmos os melhores jogos de 2019. Para me ajudar nesta tarefa pude contar com a colaboração de uma equipe de respeito, sendo alguns participantes das edições anteriores, outros dando as caras por aqui pela primeira vez.
Abaixo você confere a lista daqueles que aceitaram o convite, assim como a escolha feito por cada um e suas respectivas justificativas para terem optado por tais jogos. Vamos lá!
- Dori Prata (Vida de Gamer / @DoriPrata)
- C. Emanuel B. Laguna (MeioBit / @Max_Laguna)
- Claudio Prandoni (The Enemy / @cprandoni)
- Felipe Vinha (@felipevinha)
- Ronaldo Gogoni (MeioBit / @RonaldoGogoni)
- Gilsomar Livramento (@outerheaven)
➧ Melhor Jogo Indie
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Blazing Chrome – Se a Konami desaprendeu como criar um Contra de qualidade, felizmente temos os brasileiros da JoyMasher para saciar nossa sede por um run and gun no nível dos clássicos. Com ótimos gráficos retrô, uma jogabilidade sólida e um bom nível de dificuldade, Blazing Chrome é daqueles jogos que nos fazem viajar no tempo e lembrar da nossa infância.
Blair Witch – Não tivesse sido lançado para os PCs e Macs ano passado, Return of the Obra Dinn estaria aqui. Enfim, para quem acompanhou o fenômeno audiovisual A Bruxa de Blair lá no século passado, foi um prato cheio. Tudo bem que não alimentei expectativa nenhuma, mas se eu tivesse algum hype não teria me decepcionado. Curta de boa no Xbox Game Pass e afins.
Katana Zero – Legítimo herdeiro do legado de Hotline Miami, esta pérola traz uma misteriosa narrativa fragmentada aliada à uma jogabilidade intensa, frenética e variada, tudo ao som de música eletrônica synthwave de qualidade e hipnotizante.
Katana Zero – Pense em um jogo inovador, frenético, com direção de arte incrível e que te prende do início ao fim. Mais barato que muito AAA e com uma dose cavalar de jogabilidade extrema. Katana Zero não tem defeitos.
Katana Zero – Misture Hotline Miami, Blade Runner e Akira Kurosawa, e o resultado é Katana Zero. A trama segue o estilo de narrativa não confiável, onde nada é o que parece, protagonizada por um ronin que não pode confiar nem em sua memória. História à parte, a jogabilidade é bastante sólida e os gráficos, sons e música muito bons, sendo um dos melhores retrogames de plataforma dos últimos tempos.
Disco Elysium – Gosto demais de RPG e testar Disco Elysium me fez acumular horas jogando no PC (coisa que não faço). Mesmo sem combate e regras convencionais do gênero, o jogo traz uma narrativa poderosa, um protagonista (detetive) interessante e um leque de habilidades que ajudam a “evoluir” e fazer escolhas. Diversas possibilidades de interação que humanizam personagens em um mundo imersivo, repleto de situações inusitadas em que erros e acertos surpreendem.
➧ Melhor Multiplayer
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The Division 2 – Embora seu multiplayer não conte com nada de novo, nenhum jogo me divertiu tanto online quanto o The Division 2. Explorar a Washington DC na companhia de amigos é uma experiência muito legal e mostra como a Ubisoft tem se saído muito bem nesta área.
Tetris 99 – Super Smash Bros. Ultimate chegou no final de 2018 e já fez um ano, mas mesmo assim a maioria dos Top 2019 o incluem. De qualquer forma, como já votei nele ano passado, vou de Tetris 99. Sim, imagina aquela modinha de battle royale com Tetris! Só a Nintendo para financiar algo tão maluco e que funciona tão bem!
Super Mario Maker 2 – Entre tantas ofertas multiplayer da temporada, o que mais me agradou foi a diversidade e irreverência de Mario Maker 2, seja jogando online ou no mesmo videogame. A caixa de brinquedos da Nintendo proporciona brincadeiras infinitas!
Apex Legends – Eu não jogo mais Apex, atualmente, mas joguei durante muitas horas, quando ele foi lançado. Um game que foi capaz de desbancar Fortnite merece sua atenção e o futuro pode ser bom para ele, se a EA souber atualizar corretamente e fortificar o marketing. Em 2019, este foi meu destaque.
Apex Legends – O game da Respawn ambientado no universo de Titanfall chegou fazendo barulho, com ideias próprias e algumas reimaginadas de clássicos de jogos competitivos. Ainda que ele ainda não permita cross-play entre plataformas, Apex Legends é, por mérito próprio, um jogo multiplayer bem divertido e bastante acessível.
Call of Duty: Modern Warfare – Sou da turma do FPS quando se trata de multiplayer. Embora Apex Legend seja incrível, serei hipócrita e dar meu voto para Call of Duty: Modern Warfare. É, eu sei que a cada novo jogo a proposta é a mesma. Mas gosto de intensidade e o “algo mais” do jogo veio no caótico e divertido modo Ground War com 64 jogadores (uma pitada de Battlefield, mas com a dinâmica de CoD), além modo Spec Ops e suas missões cooperativas.
➧ Melhores Gráficos
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Sekiro: Shadows Die Twice – Tecnicamente o Sekiro pode não ser o jogo mais impressionante do ano, mas sua bela direção artística somada a fantástica recriação do Japão feudal feita pela From Software fez deste o jogo mais bonito que joguei este ano.
Kingdom Hearts 3 – Não é todo jogo que pode exibir personagens feitos com mais 100 mil polígonos cada nas cutscenes em tempo real. As texturas simples ajudam mas mesmo assim, uau!
Death Stranding – Visual realista combinado com uma direção de arte competente fazem de Death Stranding um espetáculo visual, perfeito para ser apreciado durante as looongas caminhadas da aventura criada por Hideo Kojima. Vale destacar também as excelentes expressões faciais dos astros de filmes e séries que aparecem no jogo.
Death Stranding – Bem completo, com visual único, realista, personagens bem desenhados. Enfim, mais uma mega produção de Hideo Kojima, que merece te deixar de queixo caído por algumas cenas bem específicas.
Mortal Kombat 11 – Eu sei, é uma escolha polêmica, mas MK11 se torna ainda mais relevante na questão de gráficos por ter sido feito em uma versão da Unreal Engine 3 customizada pela NetherRealm Studios. O resultado é um jogo onde as texturas de personagens, cenários e efeitos nunca foram tão detalhadas, e claro, tão exageradamente violentas e cômicas.
Sekiro: Shadow Dies Twice – Acho surpreendente a ambientação, construções e belas paisagens que existem em Sekiro: Shadow Dies Twice. Claro, para alguns é “só mais um jogo da FromSoftware com clima sombrio meio escuro”, mas há tantas camadas, detalhes e sutilezas nessa obra de arte que graficamente muitos ignoram. A parte visual do jogo é linda.
➧ Melhor Trilha Sonora
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Outer Wilds – Além da excelente música tema que você ouvirá inúmeras vezes devido a mecânica do jogo, a trilha de Outer Wilds ainda brilha pela variedade de estilos, mas principalmente por conseguir tornar muito mais marcantes alguns dos melhores momentos que vivemos no jogo e por se encaixarem perfeitamente com o estilo ficção científica.
Devil May Cry 5 – A Capcom voltou com tudo em 2019. Não bastasse o remake de RE2, lá vem ela nos presenteando com um novo Devil May Cry. E além de várias músicas das trilhas sonoras dos anteriores, DMC5 nos entretém com novas!
Dragon Quest XI S: Echoes of An Elusive Age – trilhas sonoras de Dragon Quest já são um espetáculo à parte e a versão para Nintendo Switch conseguiu melhorar o que já era excelente ao apresentar versões orquestradas.
Katana Zero – Katana Zero de novo, sim. Uma trilha sonora meio cyberpunk, meio retrô, acompanhando o clima do restante do game. Um trabalho excelente da dupla Bill Kiley e LudoWic, experientes no assunto.
Death Stranding – Sim, eu sei que o jogo o joga no silêncio a maior parte do tempo. Sim, eu sei que todas as músicas de Death Stranding são licenciadas e propriedade da Sony Music. Ainda assim, as canções do título foram todas escolhidas a dedo, e tocam em momentos-chave, com suas letras se mesclando perfeitamente à narrativa.
Sayonara: Wild Hearts – Escutar a trilha sonora de um jogo fora dele mostra seu impacto e, nesse quesito, Sayonara: Wild Hearts é um espetáculo sonoro. Algumas músicas são bem enérgicas e dançantes, outras te fazem relaxar ao ritmo das batidas e uso de diferentes efeitos. A trilha sonora mexe com as emoções.
➧ Melhor Enredo
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A Plague Tale: Innocence – Ao tentar recriar a Idade Média e mostrar os horrores causados pela Peste Negra, A Plague Tale: Innocence conseguiu nos situar numa universo tão fantástico quanto repugnante. E parte disso só foi conseguido devido aos ótimos gráficos do jogo, mas também pelo seu enredo muito bem escrito e pela maneira como os personagens foram construídos.
Resident Evil 2 – Mais de vinte anos atrás as locadoras viviam cheias de moleques fugindo dos zumbis. E a versão original desse jogo foi um fenômeno. Se, naquela época, eu me sentia num filme do George A. Romero, neste remake que expandiu RE2 me sinto num seriado como o do The Walking Dead (mas sem o péssimo dramalhão).
Devil May Cry 5 – Vamos combinar, a trama de Devil May Cry 5 não é nenhum primor em termos de complexidade e reviravoltas, mas é extremamente bem contada. Além disso, o fato de acompanharmos o roteiro por diferentes pontos de vista e em momentos diferentes do tempo dá um ar de mistério muito bacana, que deixa tudo mais envolvente. Empolguei e vibrei muito ao lado de Dante e companhia.
Kingdom Hearts 3 – Sempre gostei muito da história de Kingdom Hearts, que muitos julgam como confusa. É só prestar a atenção enquanto joga e se importar com os personagens. Apesar de ter me decepcionado em alguns aspectos técnicos, acho que Kingdom Hearts 3 fecha muito bem o enredo, amarrando várias pontas.
Death Stranding – A história de Death Strandig se desenrola como um filme de Ficção-Científica onde o espectador (no caso, o jogador) tem que descobrir as regras e o funcionamento do mundo, assim como em Cidade das Sombras e Matrix. Ainda que Hideo Kojima não resista a velhos clichês, ele conseguiu compor um enredo suficientemente original e inusitado, com todas as maluquices que lhe são típicas.
Disco Elysium – Mais uma vez deixo meu voto para Disco Elysium. Investigar a morte de uma pessoa abre portas para um enredo denso, reflexivo e cheio de nuances que não te deixam em paz. Achei envolvente e sempre fica aquela dúvida do “e se…” depois de feita uma escolha, o que pode motivar a jogar de novo e de novo para se saber que direção tomar e a que resultados vai chegar. Fantástico!
➧ Melhor Remake/Remasterização
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Resident Evil 2 – Recriar um dos melhores capítulos de uma série consagrada não é uma tarefa muito simples, mas com este jogo a Capcom mostrou ao mundo como tratar um clássico. Da muito bem vinda mudança no sistema de câmera às inovações na jogabilidade, o jogo ainda conta com gráficos espetaculares e um alto fator replay. Uma aula!
Dead or Alive Xtreme 3: Scarlet – É, eu sei a péssima fama deste jogo, mas acredite: a versão 2019 de DoAX3 ficou muito melhor que a original. Personagens melhor modeladas, mais mini-games. Um must-have para os otakus de plantão. Recomendo.
Resident Evil 2 – Anos atrás a Capcom já tinha dado uma verdadeira aula sobre como recriar um jogo com o remake do primeiro Resident Evil e agora repetiu a dose. RE2 dá um show ao mostrar como equilibrar novidade e nostalgia, tradição e inovação, resultando em um jogo que é extremamente familiar ao mesmo tempo que misterioso e surpreendente.
Resident Evil 2 – Este ano não teve pra ninguém. Resident Evil 2 foi o melhor remake. Na verdade, uma aula de como fazer remake, em geral. O jogo é incrível e faz justiça ao original e mostra como outras produtoras podem seguir o mesmo caminho ao refazer seus jogos, sem preguiça.
Final Fantasy VIII Remastered – A Square Enix conseguiu uma proeza dupla: primeiro, perder o código-fonte de Final Fantasy VIII, o que a levou a recriar o jogo original do zero. O resultado final surpreende e é importante, pois preservou um título clássico para as futuras gerações. Claro, desde que não percam o código de novo.
Resident Evil 2 – Vem Resident Evil 2 Remake, você mereceu. A Capcom conseguiu dar uma roupagem e modernizou as mecânicas, adicionando algumas camadas que tornaram alguns personagens mais interessantes. Só vacilou mesmo na narrativa, mas o conjunto da obra tá de parabéns.
➧ Surpresa do Ano
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Bloodstained: Ritual of the Night – Tudo bem, eu tinha uma expectativa muito grande em relação ao novo jogo de Koji Igarashi, mas o fato é que ele acabou se mostrando muito melhor do que eu poderia esperar. Ao conseguir manter muito da atmosfera do Castlevania: Symphony of the Night, o jogo me prendeu do início ao fim e só conseguir deixá-lo de lado depois que conclui todo o seu mapa.
The Outer Worlds – Bons RPGs são a marca registrada da Obsidian, mas a ideia (batida?) desse futuro onde há a terraformação dos planetas pelas megacorporações misturada com ótima jogabilidade num belo e estiloso visual ainda conseguiu me surpreender.
Untitled Goose Game – Como não se apegar ao ganso pateta e suas trapalhadas na simpática vila mostrada no game? Como não se derreter ao ver ele grasnando (honk!) e correndo de asinhas abertas depois de abrir a torneira e molhar o jardineiro ou roubar um cachimbo ou uma gaita? Untitled Goose Game resgatou certa ingenuidade e inocência dos games em quebra-cabeças simples e divertidos de encarar.
Katana Zero – Bem, eu não esperava nada, né? É um jogo desconhecido, que surgiu praticamente com seu anúncio e a gente nunca espera que ele vá te prender tanto. Foi o que aconteceu com Katana Zero.
A Plague Tale: Innocence – O conto de dois irmãos durante a Idade Média, lutando para sobreviver em uma Europa devastada pela peste negra não economiza em nada, mostrando com
riqueza de detalhes o horror e imundície do período, com gráficos acima da média e um sistema muito inteligente, além de uma narrativa cativante.
riqueza de detalhes o horror e imundície do período, com gráficos acima da média e um sistema muito inteligente, além de uma narrativa cativante.
Apex Legends – A Respawn Entertainment soltou o jogo do nada, sem alarde, e arrastou muita gente para um Battle Royale interessante e cheio de personalidade, surpreendendo até a própria EA que parecia não saber a mina de ouro que estava dentro da própria casa.
➧ Decepção do Ano
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Control – Embora muitos tenham adorado o novo jogo da Ramedy, confesso que não tive paciência para avançar muito na sua campanha. Tudo bem, a sua jogabilidade é bacana, os gráficos são lindos, mas até onde fui a sua história me pareceu confusa e maluca demais, me passando a impressão de que eu estava jogando algo criado por David Lynch — no pior sentido da comparação.
Devotion – Dá pena. Sério mesmo: a Red Candle Games começou muito bem com Detention e um detalhezinho sobre meme político numa textura que basicamente passaria batida para 99,9% dos jogadores tornou o estúdio num saco de pancadas do maior mercado de games do mundo. A lição que fica: tirem a política dos games, mesmo que seja numa discreta textura placeholder.
Contra Rogue Corps – Vou ser bem sincero: não esperava muito do novo Contra, mas ver a Konami dar nova chance a uma série esquecida no tempo me deixou animado. Ledo engano. Rogue Corps deixa de lado tudo que fez da série um clássico e ainda empilha em cima mecânicas sem graça e gráficos toscos. Era melhor nem ter saído…
Star Wars Jedi: Fallen Order – Eu AMO Star Wars, mas esse jogo não me conquistou tanto quanto eu gostaria. Acho que não curto mais tanto games com muitas possibilidades abertas. Esperava algo no formato dos clássicos Jedi Academy e me quebrei.
Generation Zero – O jogo da Avalanche Studios tinha tudo para se destacar, mas apesar dos belos gráficos, Generation Zero é insuportável de tão chato. Cenários gigantescos e repetitivos, poucos inimigos e IA previsível e um loot extremamente desequilibrado tornam a experiência maçante, falhando em oferecer o mínimo que se espera de um título de sobrevivência: desafio e diversão.
Anthem – Não queria parecer clichê, mas… sim, é Anthem. Depois de todo o hype, de tudo que foi mostrado, do potencial exaltado e prometido… foi um golpe forte ao jogar e não ver (quase) nada daquilo.
➧ Melhor Jogo de 2019
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Star Wars Jedi: Fallen Order – Talvez isso se deva a baixa expectativa que tinha pelo jogo, mas o fato é que nenhum título me agradou tanto em 2019 quanto o Star Wars da Respawn. Com uma jogabilidade que aproveita elementos das séries Uncharted e Dark Souls, além de ser um Metroidvania na sua essência, fazia muito tempo que um jogo não me fazia sentir como um Jedi e por tudo isso esta é a minha escolha para melhor do ano.
Astral Chain – Adorei Luigi’s Mansion 3 e, o novo Pokémon é ótimo apesar do Dexit, mas se vou falar do melhor jogo que joguei em 2019 no console que mais joguei, tem que ser Astral Chain. Tá, qualquer coisa desenhada pelo Masakazu Katsura (K2R) já me chama a atenção. Só que Astral Chain é muito mais que um NieR: Automata para o console da Nintendo. É uma poesia de jogabilidade co-op onde você basicamente controla duas Bayonetta cyberpunk ao mesmo tempo. Ou algo assim, não consigo explicar bem. Infelizmente está mais para jogo de nicho, então é provável que não receba continuação. Entretanto, vale a pena para os mais experientes em jogos da PlatinumGames. É recompensador!
Devil May Cry 5 – Respeito ao passado com olhos no futuro. Gráficos matadores e trilha sonora arrepiante. Jogabilidade inovadora em uma história simples, mas empolgante. Ao som do hino Devil Trigger a Capcom deu um show com Devil May Cry 5 e combinou elementos diversos com um grau de qualidade técnica impressionante. Do início ao fim, é um jogo que mostra o que de melhor os videogames podem oferecer.
Devil May Cry 5 – Surpresa, né? Ele não apareceu em nenhuma outra categoria minha, pois acho que valia destacar outros jogos. Porém, DMC 5 foi, de longe, o game que mais me divertiu esse ano. Em termos de tudo: visual, trilha sonora, jogabilidade, história, personagens, extras… É um game muito completo e bem interessante, ainda mais para o meu caso, que nunca fui muito fã da série. Novamente a Capcom surpreendendo e muito! Dando uma aula de como cuidar de suas marcas.
Sekiro: Shadows Die Twice – A From Software não é nenhuma desenvolvedora perfeita, ao contrário do que os fãs da franquia Souls e Bloodborne acreditam, mas razão é dada a quem tem. Sekiro: Shadows Die Twice segue sendo tão desafiador quanto outros títulos do estúdio, mas fornece os meios do jogador evoluir e se tornar melhor, não sendo uma mera experiência para masoquistas. No mais, é o título que melhor equilibrou a excelência em todos os aspectos (gráficos, som, música, desafio, jogabilidade e originalidade) e por isso, merece o troféu de melhor do ano.
Sekiro: Shadows Die Twice – Sekiro: Shadow Die Twice segura meu voto! É um jogo bonito, desafiador e que tira o jogador do básico. O protagonista não fica mais forte, no máximo melhora a barra de vida e obtém técnicas de luta, mas nada disso importa se o jogador não se esforçar para se superar. Da furtividade à ação intensa, uma trama cheia de detalhes e interpretações interessantes, Sekiro é aquele jogo que exige sua atenção e te deixa apreensivo a cada movimento, mas que traz uma p$#@ sensação de orgulho e satisfação ao finalizar aquele chefe maldito que parece impossível ao primeiro momento.
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Escolhas feitas, agora deixo com vocês a possibilidade de votar nos seus favoritos, seja na enquete abaixo, seja nos comentários.
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