O ano está praticamente acabando, mas ainda dá tempo de recapitularmos o que de melhor (e de pior) aconteceu nos games em 2022. Para isso convidei algumas pessoas para indicarei jogos em cada uma das categorias da nossa tradicional eleição de Melhores do Ano e adianto que algumas escolhas foram um tanto surpreendentes.
Sem mais delongas, abaixo você confere a lista daqueles que aceitaram participar desta edição e na sequência vamos aos seus indicados:
- Carlos Corrales (Delfos / @delfosnetbr)
- Christian Donatti (@C_Donatti)
- Claudio Prandoni (Terra /@cprandoni)
- Dori Prata (MeioBit / @DoriPrata)
- Emanuel B. Laguna (MeioBit / @Max_Laguna)
- Eric Arraché (Critical Hits / @ericarrache)
- Felipe Demartini (Canaltech / @demartinifelipe)
- Gilsomar Livramento (@outerheaven)
- Jonatas Afonso (@JonatasAfonsoRJ)
- Ronaldo Gogoni (MeioBit / @RonaldoGogoni)
➧ Melhor Jogo Indie
Para isso, ele usa gráficos pixelados, mas enche o visual de partículas e efeitos que simplesmente não eram possíveis na época de outrora. Isso faz com que ele pareça, ao mesmo tempo, retrô e de alta tecnologia. Retromoderno, digamos assim. E isso só pode ser feitiçaria.
Graças ao XBOX Game Pass, recebi o jogo no lançamento e eu que fui uma criança dos anos 1990, que corria pra casa para ver tevê e curtia as aventuras de Leonardo, Raphael, Donatelo e Miguelângelo na programação da Vênus Prateada, tive o prazer de vivenciar um jogo equilibrado, divertido, com capacidade multiplayer, e com muitos power-ups e caminhos alternativos para descobrir.
Lançado pela DotEmu, totalmente fora do main-stream, esse jogo resgatou o menino que terminou várias e várias vezes o TMNT 4 do Super Nintendo e para mim, vence essa categoria. Quer seja utilizando os guerreiros ninjas, ou o Mestre Splinter ou na hipótese mais estranha, a Repórter April O’Neal, esse game consegue superar o simulador de gatos, apontado pelo VGA como a possível recomendação do universo indie.
➧ Melhor Multiplayer
Para multiplayer me animar, precisa ser cooperativo. E eu gosto de explorar e procurar segredos, o que não combina com jogadores saindo correndo na frente. Para mim, precisa ser beat’em up então. E Shredder’s Revenge é o mais legal de 2022 dentro do gênero.
Mario Kart 8 entra nessa categoria usando a premissa ou o direito herdado porque sua versão para o Switch recebeu várias atualizações em 2022. Ganhou 24 novas pistas em 2022. Por isso, foi o jogo multiplayer mais jogado aqui em casa.
Visitas de amigos, festinhas informais, ou mesmo aquele domingo chuvoso foram embalados ao som de muita briga e confusão com os pods virtuais correndo a 150cc.
As pistas novas adicionadas, apesar de não possuírem o mesmo esmero das originais, me levaram a comprar uma versão digital do jogo, apenas para poder usar no Switch Lite nos transportes públicos. Um bom hotspot com 5G na mochila e um PowerBank de respeito me permitiram jogar OnLine mesmo em grandes deslocamentos e a coroação, foi em uma viagem de trabalho que foi ornada pela equipe jogando Mario Kart durante o voo.
Não tem jeito, vou jogar a carta das pistas novas e apelar para dizer que Mario Kart 8 Deluxe foi o meu jogo multiplayer do ano de 2022.
➧ Melhores Gráficos
Mas aí, caro leitor, tivemos uma outra oportunidade de trapacear. A SONY lançou o GoW2018 para PC em janeiro de 2022 e o Steam, me permitiu vivenciar 4 anos depois aquilo que eu estava me privando. Um jogo, parecido com a série Souls, com dificuldade crescente, um Kratos pesado e amadurecido e um game play com diversos extras que me cativaram e me fizeram lembrar porque eu gostava dos jogos de mitologia. É, foram mais de 60h de jogatina no GoW2018 para o PC e minha conta no Steam voltou a fazer sentido…
Mas o ano é 2022 e dessa vez, fui privilegiado, além da história do Atreus, recém conhecido em janeiro, 2022 tivemos God Of War Ragnarok, a conclusão da Saga Nórdica.
Senhores, ao longo de mais de 80h de jogo (até agora), continuei as aventuras de Kratos e Atreus e alguns amigos que fiz pelo caminho. Encontrei os lugares chave do primeiro jogo, enfrentei inimigos e batalhas memoráveis e fiquei vidrado a cada momento do jogo.
Os gráficos, aaaaa os gráficos, imaginem uma tevê 4K com HDR, uma máquina de trocentos teraflops de potência, uma iluminação adequada e cenários variados. Uma cidade industrial esfumaçada, uma terra desolada pelo gelo, uma região élfica etérea… bom, não há falhas no visual desse game. Um colírio para olhos cansados.
Uma trilha sonora cativante, a história se conectando em cada ponto, sendo explicada por Mimir ou algum NPC do caminho tornaram os 9 Reinos fascinantes e o que me causava medo era a possibilidade de um momento aquela história ser finalizada.
Estiquei até onde pude e finalmente enfrentei os chefões e … não falo mais para não estragar a experiência dos leitores. Mas joguem, se permitam.
➧ Melhor Trilha Sonora
Por mais interessantes que as composições de terror sejam, no entanto, o jogo também apresenta músicas lindíssimas, que permeiam os muitos momentos de leveza da história. E, para ser dramático, ou assustador, a leveza é tão importante quanto o horror. A trilha de A Plague Tale: Requiem se dá muito bem nas duas características.
Crianças dormindo, esposa idem, fones de ouvido HyperX de altíssima qualidade e uma orquestra sinfônica pesada ao fundo. Cada farfalhar de uma folha, cada pisada forte na neve, cada momento solene em que algo extraordinário seria narrado, cada evento inspirado no Ragnarok me fazia crer que estava escutando a história dos games ser escrita.
Eu que venho dos primeiros games com trilha sonora, MoonPatrol, e Bobby is Going Home, com seus sons monotônicos gerados por pequenas variações quase sem sentido, ainda hoje me surpreendo com aquilo que nos diferencia das outras espécies. A capacidade de viver música.
Não há uma imagem que represente o som de maneira fidedigna, mas deixo o link para viverem o que sinto nesse momento. Se permitam ouvir, com um fone de qualidade, o foco nas diferentes vozes, o trinar do tímpano sendo esmagado com veemência, as trompas reverberando em som magistral e a imponência com a qual a trilha se apresenta.
Tudo começa com os contraltos declamando frases em uma língua ininteligível como que em um transe, uma trompa solene em uníssono se ergue ao fundo, mas não conseguimos nos desconectar das vozes, que agora são silenciadas por uma última batina do tímpano. Os baixos e barítonos se fazem ouvir e nesse momento, você sabe que o Ragnarok está chegando, com todo o pesar e gravidade que o momento permite. Um trombone anuncia aquilo que as trompas apenas indicavam… Os tenores e as sopranos se juntam ao coral, tudo é uma coisa só… As cordas friccionadas, violinos, contrabaixos e fazem a espinha gelar e agora os trompetes se unem à majestosa orquestra e não há mais dúvidas. O Ragnarok chegou, é o fim de Asgard é o fim dos Nove Reinos, e Kratos é o seu arauto.
As vozes se erguem em glória do deus da guerra, e você sabe que aquele que não poupou esforços em sua vingança no Olimpo, mais uma vez vai se sentar no trono e todos somos expectadores de todo esse momento glorioso no qual lágrimas serão arrancadas dos Asgardianos e como moradores de Midgard só nos cabe observar as folhas da Yggdrasil serem arrancadas com a obstinação de Kratos e no fim, silêncio.
➧ Melhor Enredo
A Plague Tale Requiem deve ter sido uma das poucas histórias que vi este ano (mesmo fora dos games), que não sabia onde ia terminar. E essa surpresa, somada à qualidade absurda de cada cena e cutscene individual, fizeram com que esta fosse a melhor experiência narrativa de 2022 para mim.
Sou completista, não gosto de deixar pontas soltas e uma história bem contada é capaz de me prender por dias a fio, o que me levou a algumas excelentes horas vivendo nesse coeso universo com criaturas metálicas gigantescas.
Não consigo desassociar aquela bebê, criada por um autoexilado, a quem somos apresentados, ensinamos a caçar, desvendamos os pontos fracos dos monstros metálicos daquilo que viria a seguir. Uma Aloy madura e dona de si, capaz de … Bom, é um tópico sobre enredo, convém não estragar a experiência do leitor.
God of War trouxe uma mensagem linda com um enredo coeso e fantástico sobre redenção e jornada, mas existem dois momentos em que, apesar de não desabonar seus talentos, colocam God of War Ragnarok dois décimos de um ponto percentual abaixo do Horizon Forbidden West.
➧ Melhor Remake/Remasterização
Claro, tem o conteúdo extra. Lindos desenhos animados, a possibilidade de jogar todos os games em sequência, desafios extras. Tudo muito legal, tudo muito lindo, mas o que realmente faz diferença, no final das contas, é a eliminação da fricção tradicional dos anos 90.
Nesse ano de correr para resgatar aquilo que não joguei na geração passada, fui agraciado por uma remasterização para o PS5 da Coleção Legado dos Ladrões de Uncharted.
Kratos é digno de minha oblação, mas enquanto humano e capaz de sonhar com aventuras mais pé no chão, considero Nathan Drake como o herdeiro de Indiana Jones e depois de fugir dos spoilers, fui em busca de saber como seria o “Fim de um ladrão”.
Tive a oportunidade de dirigir por ruas estreitas, de lutar contra carros blindados, de conhecer um personagem muito importante, de combater com e contra mulheres realmente boas de briga. Reencontrei personagens do passado, amores antigos e novos e entendi o poder o Playstation 5.
Vejam bem, eu tenho um XBOX ONE X e um PC Gamer de Respeito que não me deixam na mão em nenhum momento, tenho outras máquinas de gerações passadas e alguns jogos com direções de arte que beiram à perfeição.
Mas dessa vez, preciso me render ao trabalho da Naught Dog e dizer que o Uncharted Legacy of Thieves Collection Remaster é o melhor da categoria nesse ano.
O remake, que o tornou disponível fora do Japão pela 1.ª vez, permitiu a mais pessoas conhecerem uma das pérolas da Square Enix, lançada antes de Chrono Trigger, e que inspirou Octopath Traveler indiretamente.
Atari 50, por sua vez, subverteu o que se podia esperar de uma coletânea, ao reunir 100 clássicos da desenvolvedora, em suas décadas de história, e embalá-los com diversos documentários, entrevistas, materiais raros e muito mais, tornando o pack um item indispensável para quem deseja aprender mais sobre a história dos videogames.
➧ Surpresa do Ano
Ao apresentar novas ideias, personagens e mecânicas diferentes, Soulstice conseguiu inclusive me agradar mais do que seu principal concorrente de 2022, Bayonetta 3. O da bruxinha também é legal, mas seus problemas técnicos e limitações do Switch, além de ser continuação de uma série, o tornaram muito menos surpreendente. E divertido.
À medida que o jogador explora a cidade, ele revela mais sobre a verdade daquele mundo cyberpunk, povoado por máquinas, ameaçado por bactérias mutantes, e sem nenhum humano.
➧ Decepção do Ano
Não ajuda o fato de que a jogabilidade e o level design são muito fracos, com puzzles obtusos e combate muito mal planejado. Eu joguei Scorn até o fim, carregado quase exclusivamente pelo seu visual, mas não acho que vou fazê-lo de novo algum dia.
Meu finado primo Marcos, meu irmão e eu jogamos com afinco International Super Star Soccer Deluxe, e ainda tenho um caderno com as competições que organizávamos quando o jogo ainda não era capaz de fazer campeonatos para 3 pessoas. Na varanda da minha mãe, em uma tevê de 14 polegadas, passávamos tardes jogando e montando as seleções da vida.
O jogo da Konami cresceu, virou Winning Eleven, virou Pro Evolution Soccer, virou PES para os íntimos e meu irmão, até hoje, só mantém um videogame em casa porque segue as atualizações e lançamentos anuais das franquias de jogos.
Mas 2022, ano de copa, a Konami, ou aquilo que restou dela e respira por aparelhos, resolve lançar uma versão capada de seu jogo. Sem a Master League, sem campeonatos multiplayer locais ou sem sequer nenhum campeonato offline.
Bom, o jogo foi de graça, mas já apaguei para economizar espaço em disco. Nem de graça quero aquela “#$”#$
Chocobo GP não só foi vendido como um game de preço full, como implementou uma série se mecânicas dos gacha games, que fazem mais sentido em títulos F2P, inclusive para a progressão e aquisição de novos personagens. Pior, o gameplay não chegava nem perto da série Mario Kart, o que o Chocobo Racing conseguia fazer. Como consequência, o game foi detonado pela crítica E público, e vendeu muito mal.
Não surpreende, portanto, a Square Enix ter recentemente encerrado o desenvolvimento ativo de Chocobo GP, depois de tamanho fiasco.
➧ (Re)visitando o Passado
Dark Forces é legal, e sem dúvida valeu quatro reais, mas admito que é bem inferior a outros games da época, como o próprio Doom. As fases são abertas demais, confusas demais. Além disso, quase toda fase exige voltar para o começo depois de cumprir o objetivo, o que é simplesmente muito chato.
Mas vale pela lembrança. Dark Forces foi o primeiro jogo de PC que comprei na minha vida, lá nos anos 90. E agora, em 2022, ele foi novamente o primeiro jogo de PC que compro depois de décadas jogando apenas em console. Apropriado, não? Depois dele, no entanto, é que vou realmente cansar minha placa de vídeo. Já estou de olho em Clive Barker’s Undying para isso!
No finalzinho de 2021, consegui um Atari Flashback 8, e parte do ano de 2022 foi dedicada à jogar River Raid, Pitfall, Enduro, H.E.R.O., Bob is Going Home, Sea Quest, Frostbite e quase uma centena de jogos que fizeram parte da minha infância.
Tá, eu não sou tão idoso assim. Tenho 38 anos agora, nasci em 1984, ano da melhor safra, antes disso, a coisa estava tentando ficar boa e depois, foi só ladeira à baixo… mas divago.
Fato é que em 1989, quando eu tinha 5 anos de idade, meu pai foi ao Paraguai e voltou com um Dactar Maleta 007 para mim e o meu legado começou. Foram anos a fio jogando os melhores jogos da Activision, conhecendo todos os clássicos.
Em 1997, finalmente consegui migrar para a “nova” geração, fui do Atari para o SNES, e como toda a criança nascida na Baixada Fluminense com pouca grana no bolso, tive que me desfazer do Atari para manter o videogame novo.
A nostalgia e a saudade nunca foram satisfeitas com emuladores e finalmente em 2021 pude comprar meu Atari Flashback, que me acompanha, pelo menos 1 vez por semana para um pouco de jogatina nostálgica.
Destaque para 2022, em revisitando o passado: H.E.R.O.
Claro que o intuito da Blizzard era mudar o modelo de negócios do game, que deixou de ser full-price e se tornou um freemium com microtransações a lá Fortine (loja e Passe de Batalha), mas as mudanças se tornaram suficientemente interessantes para me fazer voltar a jogar.
E por mais que o game ainda se pareça como um título da geração passada (o que ele de fato é), Overwatch 2 continua divertido.
➧ Melhor Jogo de 2022
Mais importante do que isso, não é um RPG, nem mundo aberto. É uma aventura dirigida, interativa, mas basicamente igual para todo mundo. E isso permite que ela alcance alturas e emoções que a maioria dos games mais abertos simplesmente não consegue demonstrar. Tem crafting, afinal, nada é perfeito em 2022. Mas ter um jogo linear, com essa qualidade e esse orçamento, lançado em 2022, quando nem mesmo a Sony faz mais isso, foi realmente especial para mim. Espero que não seja a última vez que vejamos algo assim no mundo dos games.
Para os que não sabem, minha mãe, cardíaca desde a tenra idade, terminou sua jornada em janeiro de 2021. Ano duro, no qual me despedi também de um primo/irmão o Marcos/Marquinho meu rival no International Super Star Soccer Deluxe e da matriarca de nossa família, minha avó de 95 anos. De fato, foi um ano de tantas despedidas que as lágrimas secaram e senti que não tinha mais como me emocionar. Me senti endurecido e sem mais capacidade de sentir.
Ainda hoje, quase 2 anos após nosso último adeus, quando me lembro do que ela representa para mim e falando de games, das vezes que jogamos Atari juntos, das longas partidas de “Gelinho” (Frostbite) ou do “Jogo do Aviãozinho” (River Raid) que ela jogava comigo enquanto meu irmão, 5 anos mais novo do que eu ainda não se tornava meu melhor amigo e rival, sinto as lágrimas virem e a voz ficar embargada. Minha mãe não era gamer, não saiu do Atari, embora, jogasse Pow e Angry Birds no seu smartphone enquanto ia ao médico tratar de sua crônica doença, mas me permitiu ser quem sou, histórias que contarei em momentos mais oportunos.
Nesse ano conheci Atreus e a Saga Nórdica do Kratos, versão de PC, portanto um jogo de 2022, se me permitirem a trapaça honesta. Fui Atreus. Não Kratos. Como Atreus, fiz uma longa jornada para me despedir de minha mãe. Conversávamos todos os dias, assuntos banais, coisas de família, papos sobre minha filha e meus sobrinhos e a distância de mais de 10 horas de voo nunca foi capaz de verdade de nos separar.
Como Atreus, do God of War 2018, conhecido esse ano, me vi um menino, de surpresa tendo de ser preparado para a mais longa jornada até então empreendida. Vários paralelos surgiram durante o jogo, e confesso, chorei. Quando Kratos golpeava aquela árvore com pesar, eu me via caminhando pelo saguão daquele aeroporto. Quando Kratos carregava aquele tronco para a pira funerária, eu me via na fila da Cruz Vermelha e na Companhia Aérea para emergencialmente fazer o PCR-RT (exame de detecção da COVID-19) e conseguir uma passagem para o Brasil no dia seguinte.
Foi um jogo muito difícil de terminar. Não pelas batalhas contra chefões, não pelos puzzles, não porque não conseguisse fazer algo enquanto jogador. Mas como Atreus, precisei evoluir e aprender a viver sem minha mãe.
Reviver aquela jornada, um ano após a partida da minha mãe, jogando um release de 2018, mas no PC em 2022, foi o que mais me emocionou em um game e me faz dizer que God of War 2018, foi o melhor jogo que joguei em 2022.
Obrigado Santa Mônica, por me fazer chorar e reviver momentos tão dolorosos de forma lúdica e enxergar em um amontoado de pixels que o destino não importa, mas sim que tudo se trata da jornada.
Forbidden West pode não ser perfeito, incluindo aí uma série de bugs malucos no lançamento, mas foi o game que melhor mesclou a excelência em gráficos, trilha sonora, jogabilidade e narrativa, este o elemento mais importante para a franquia, e assim, o game leva o título de Melhor Jogo do Ano em 2022.
Escolhas feitas, agora deixo com vocês a possibilidade de votar nos seus favoritos, seja na enquete abaixo, seja nos comentários.