Para quem gosta de videogames, 2023 foi um ano em que não tivemos muito do que reclamar. Embora o lançamento de bons jogos seja algo constante, poucas vezes vimos um ano com tanto título tão acima da média como este que está acabando.

Mas se opções para melhores de 2023 não faltaram, escolher quais jogos mais nos agradaram se tornou uma tarefa difícil e como se tornou tradição aqui no VdG, gosto de reunir pessoas que admiro para conhecer suas opiniões.

Abaixo você confere a lista daqueles que puderem participar desta edição e na sequência está todos os jogos que mais nos agradaram neste ano. Vamos lá!

➧ Melhor Jogo Indie

CarlosDemartiniDoriEricGilLagunaRonaldo
Turbo Overkill Ô, delícia! Turbo Overkill foi o jogo que mais me divertiu em 2023 e, como costuma acontecer em casos assim, eu nunca tinha ouvido falar dele antes de buscar para cobrir. E ainda bem que o fiz, mesmo sendo até o momento exclusivo de PC. Inclusive, gostei tanto que quando sair para consoles quero jogar de novo!

Bem Feito Trabalho incrível da Cabie, com toques de Undertale e Pokémon, mas uma personalidade toda própria. Uma creepy pasta jogável absurda e envolvente, que você não vai conseguir parar antes não só de terminar, mas de ver todas as possibilidades escondidas.

Full Void Eu sempre fui apaixonado por jogos de plataforma cinematográficos, mesmo quando não conhecia este termo. Então, quando tomei conhecimento do Full Void, foi amor à primeira vista. Belos gráficos, uma animação bastante realista e principalmente, servindo como uma bela homenagem aos clássicos.

Sea of Stars – Sea of Stars combina uma história com muita emoção, personagens carismáticos, trilha sonora excelente e um pixel art maravilhoso. Quem jogou provavelmente se emocionou com o jogo, que merece todos os elogios do mundo.

Dredge Que 2023 foi um ano incrível para jogos ninguém deve negar, mas dentre tantos eu me acabei (e ainda continuo jogando) Dredge. Simulador de pesca com exploração com dose de terror lovecraftiano complementando uma experiência intrigante viciante. Só largo quando completar minha lista de peixes… e se a empresa parar de soltar atualizações e DLC.

Chants of Sennaar – Adoro o conceito de idiomas próprios dentro de um universo, e Chants of Sennaar faz da linguagem própria um puzzle bem bacana. A direção de arte dele me é muito agradável também. 

Sea of Stars – Sea of Stars não esconde o quão inspirado foi em Chrono Trigger, com elementos similares na arte, trilha sonora, mecânicas e enredo. Porém, seus personagens carismáticos e jornada interessante o tornam sólido por si só, o que explica ele ter sido considerado não só o melhor indie, mas um dos melhores games de 2023.

➧ Melhor Multiplayer

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WarioWare: Move It – Sinceramente, acho que não joguei quase nada de multiplayer este ano. De jogo novo, só me lembro mesmo de ter jogado WarioWare: Move It com a pimpolha e foi divertido. Mas é o tipo de experiência que não me anima muito em videogames e não tenho vontade de retornar depois da primeira vez.

Street Fighter 6 Não tem jeito, Street Fighter sempre vai ser o ícone das jogatinas com os amigos. Ainda que eu não tenha gostado tanto do lobby quanto achei e os preços das skins sejam bem mais altos do que o valor entregue, o coração de uma das maiores franquias de luta continua batendo forte.

Diablo IV – Eu tinha muita expectativa em relação ao Diablo IV e após passar pelo seu beta e um período de preview, foi muito legal poder encará-lo ao lado do meu filho, no bom e velho coop local.

The Finals A proposta de Battlefield parecia datada já há um bom tempo, e aí do nada surge The Finals, um jogo que moderniza essa proposta e coloca aquele estilo de arte de Fortnite que eu detesto, mas que faz sucesso com o jovem, e o resultado é um dos jogos mais jogados no Steam, Xbox e PlayStation na atualidade.

Street Fighter 6Facilmente o multiplayer de SF6 se consagrou na minha cabeça (e acredito que na de muitos jogadores). O jogo foi impecável no lançamento e o online ainda tá delícia de entrar, achar jogador rápido e ter uma experiência bem fluído. Sensacional!

Super Mario Bros. Wonder Ano de Super Mario Wonder, me descobri jogando com minha filhota que completou 4 anos no fim de novembro.

O jogo Mario Wonder emergiu como o melhor multiplayer de 2023 por uma combinação única de elementos que o tornam acessível, envolvente e perfeito para todas as idades. Sua jogabilidade intuitiva e controles simplificados proporcionam uma experiência amigável, permitindo que jogadores de todas as idades, incluindo crianças pequenas como minha filha, possam se divertir sem frustrações. A abordagem inclusiva do jogo, com níveis adaptados para diferentes habilidades, garante que todos possam participar da diversão, tornando-o uma opção ideal para pais e filhos desfrutarem juntos.

A narrativa cativante de Mario Wonder também desempenha um papel fundamental em sua popularidade. Os personagens carismáticos e a trama envolvente proporcionam uma experiência envolvente, incentivando os jogadores a explorarem o mundo do jogo em conjunto. Além disso, os modos multiplayer oferecem desafios cooperativos e competitivos que mantêm a diversão em constante evolução, proporcionando uma experiência dinâmica que se adapta às preferências de diferentes grupos de jogadores.

A estética vibrante e os gráficos impressionantes de Mario Wonder completam a experiência, criando um ambiente visualmente atraente que atrai jogadores de todas as idades. A combinação de jogabilidade envolvente, narrativa cativante e estética visualmente agradável faz de Mario Wonder o melhor multiplayer de 2023, proporcionando momentos inesquecíveis de diversão com a Sophia, criando memórias duradouras e reforçando a importância dos jogos familiares.

Mas aqui em casa, apesar da minha insistência no “Mario Elefantinho”, jogamos muito mais “Mario Gatinho” e dona Sophia começou os passos para ser minha fiel escudeira e player 2.

Rocket Racing – Apesar de ser promovido como integrante do hub de jogos Fortnite, esse spinoff do Rocket League é uma corrida arcade que nos supre a falta de um novo F-Zero.

Street Fighter 6 – Com Street Fighter 6, a Capcom conseguiu corrigir uma série de problemas de SFV (e cometer algumas gafes novas), e oferecer um dos dois jogos de luta mais sólidos do ano.

SF6 ganha pontos pelo inegável carisma dos personagens clássicos e dos novatos, um novo modo História que coloca o jogador no centro, uma experiência online sólida, e até alguns extras na forma de jogos legados.

A Capcom só devia pegar leve na monetização. De novo.

➧ Melhores Gráficos

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Avatar: Frontiers of PandoraO jogo do Avatar é bem ruinzinho e tem tudo que há de errado nos videogames, como mundo aberto superestufado e microtransações a rodo. Mas pelo olho furado de Odin, como é bonito! Também foi o primeiro jogo de alto orçamento que rodei na minha TV nova depois de anos com uma cheia de burn-in e cores lavadas, e foi realmente impressionante. É uma pena que o jogo não tenha me empolgado tanto quanto seu visual lindo.

Resident Evil 4 Eu não sou um grande fã do RE4 original, muito por causa da repetição de muitas texturas e alguns cenários sem personalidade. Esse foi um dos tantos motivos pelos quais adorei o remake, com o castelo sendo a maior prova da qualidade visual que a Capcom vem imprimindo a todos os seus games. Vale a pena, inclusive, citar como o game roda bem mesmo na versão original do PS4, mais um testamento sobre o poder da RE Engine e a qualidade dos devs que estão por trás dela.

Final Fantasy XVI – Apesar de ter torcido o nariz para as notícias que falavam sobre o jogo não se passar num enorme mundo aberto, acredito que a Square Enix tomou a decisão certo. Com a aventura acontecendo em regiões menores, eles conseguiram entregar um jogo lindo, com um nível de detalhes absurdo e batalhas memoráveis envolvendo os Eikons. Difícil não se impressionar.

Final Fantasy XVI Eu quase dei o prêmio pra Alan Wake 2, mas daí lembrei do festival de pancadaria, explosões e tudo mais que rola nas lutas de Eikons de Final Fantasy XVI e como isso foi algo que eu não lembro de ter visto acontecendo em outro jogo até aqui. Uma apresentação visual simplesmente irretocável.

Alan Wake II O jogo que quase chegou aos 45 do segundo tempo de 2023 e muito da experiência incrível também se dá pelo capricho visual, que é ridiculamente lindo e só melhora conforme você vai avançando.

Marvel’s Spider-Man 2 Para mim, Spider-Man 2 conquistou o título de ter os melhores gráficos de 2023 graças a uma combinação notável de tecnologia avançada e atenção meticulosa aos detalhes visuais. Os desenvolvedores empregaram técnicas de renderização de última geração para criar ambientes impressionantes e personagens incrivelmente realistas. Cada textura é cuidadosamente elaborada, desde os arranha-céus majestosos até os trajes intricados dos personagens, proporcionando uma imersão visual sem precedentes que eleva a experiência do jogador a um nível totalmente novo.

Andar com o teioso e detectar o uniforme rasgando em momentos do jogo e ver como o meu PS5 tinha que se esforçar para rodar o jogo, coroam minha decisão.

Além disso, a capacidade do jogo de explorar ambientes de mundo aberto sem sacrificar a qualidade gráfica é notável. Os efeitos de iluminação dinâmica, sombras realistas e reflexos deslumbrantes contribuem para a estética impressionante do jogo. A fluidez dos movimentos do Homem-Aranha, combinada com animações suaves e expressões faciais convincentes, solidifica Spider-Man 2 como um marco no que diz respeito aos gráficos de videogame, proporcionando uma experiência visual que impressiona e cativa os jogadores em 2023.

Starfield Partículas, física, gravidade, tudo justifica os loadings. Tem gente que acha que qualidade gráfica se resume apenas à geometria com milhões de polígonos por frame ou ao fotorrealismo obtido na recriação de rostos e texturas, mas esquece que há outros aspectos envolvidos e que não são somente dependentes da GPU.

Alan Wake 2 – A Remedy conseguiu, mais uma vez, entregar um game que reúne uma boa narrativa a uma excelente apresentação. Se o primeiro Alan Wake, Quantum Break e Control impressionavam, Alan Wake 2 o faz quase acreditar que está vendo um filme.

Claro, apresentação não é nada sem todo o resto, e Alan Wake 2 entrega tudo o que prometeu há vários anos, para felicidade dos fãs

➧ Melhor Trilha Sonora

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Final Fantasy XVI Este ano lembro de muitas trilhas sonoras, mas uma que realmente me impressionou e que eu amaria ter em MP3 é a de Final Fantasy XVI. A combinação de músicas leves e acústicas com temas pesados e extremamente épicos é muito “minha geleia”, e me deliciei forte com ela.

Hi-Fi Rush Os jogos rítmicos respiram através dessa maravilhosidade lançada pela Tango Gameworks. E por mais que eu ainda esteja obcecado por Herald of Darkness, mesmo semanas após terminar Alan Wake II, não tem como escolher outro jogo que não Hi-Fi Rush nessa categoria.

Final Fantasy XVI Outro aspecto tércnico em que o RPG se destacou, desta vez com os elogios devendo ser dirigidos ao compositor Masayoshi Soken. Eu sempre gostei das trilhas da franquia, mas fazia muito tempo que uma não me agradava tanto quanto a do FFXVI.

Final Fantasy XVI É praticamente obrigatório que todo Final Fantasy tenha uma trilha sonora incrível, mas o que faz a do XVI ser mais impressionante ainda é o fato de que Masayoshi Soken, o autor dela, estava tratando um câncer enquanto compunha as músicas. Para mim, é a melhor trilha da franquia desde que Nobuo Uematsu deixou de ser o compositor principal.

Final Fantasy VII Ever Crisis Eu podia jogar a trilha de Alan Wake II aqui também (que é maravilhosa), mas só para variar um pouco eu admito que fui arrebatado pelas músicas se FFVII Ever Crisis… que pega as clássicas do jogo original e entrega uma versão mais rebuscada e espetacular. É a versão definitiva (até então), o melhor do melhor que FFVII poderia ter.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – Em “Zelda Chorinho”, a qualidade musical atinge alturas extraordinárias, e o próprio nome do jogo já revela um trocadilho intencional que destaca sua ênfase no aspecto sonoro. Não daria para esperar menos, uma vez que a trilha sonora é meticulosamente trabalhada para proporcionar uma experiência auditiva envolvente. A música ambiente é um deleite para os ouvidos, criando uma atmosfera que complementa perfeitamente a jornada do jogador pelos reinos do jogo. Os momentos em que a orquestra se empolga elevam a experiência a um patamar superior, proporcionando picos emocionais que sincronizam magistralmente com os eventos do jogo. Cada nota, cada acorde em “Zelda Chorinho” é uma obra-prima musical que não apenas acompanha, mas enriquece a narrativa, tornando a qualidade musical do jogo verdadeiramente excepcional.

Esse ano tive um episódio de Surdez Súbita, no qual, fiquei 2 semanas sem ouvir nada do ouvido direito, perda estimada de audição de 70% e que só foi resolvido após um tratamento com corticoides e o uso de câmara hiperbárica. Hoje, tratado e curado do problema (consegui ficar sem sequelas), poder ouvir essa obra em áudio 5.1 comprova que vale a pena cuidar da audição.

Final Fantasy XVI O excelente trabalho do Masayoshi Soken em FF16 me faz esquecer a raiva que sinto da parte Squaresoft da Square Enix ter abandonado por total os RPGs por turnos para se aventurar por algo mais Devil May Cry. E olha que adorei FF15. Como sou muito fã dos DMC, em tese não haveria muito problema, mas a própria parceira (ou escrava) Enix com Dragon Quest e outros jogos como Baldur’s Gate continuam por aí de boas focando no que fazem melhor, RPG por turnos.

Hi-Fi Rush – Sendo um Hack ‘n Slash com forte apelo à música e ritmo, a trilha sonora de Hi-Fi Rush é praticamente mais um personagem dessa deliciosa aventura.

As músicas do game foram todas escolhidas a dedo, sejam as incidentais e originais, ou as licenciadas, que reúne músicos como Nine Inch Nails, The Prodigy, The Black Keys, The Joy Formidable, Number Girl e Zwan.

➧ Melhor Enredo

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Marvel’s Spider-Man 2 Como alguém que era nerd antes da Marvel e a Disney dominarem a cultura pop, tenho um carinho especial pelo Homem-Aranha, em especial pelo antigo, Peter Parker. Quando escrito por alguém que realmente entende o que faz uma boa história do herói, o amigão da vizinhança é realmente especial. Essas histórias só precisam dar importância a coisas banais da vida. Felizmente, a Insomniac tem excelentes roteiristas, que já trataram os dois Aranhas muito bem nos jogos anteriores e agora, com os dois ao mesmo tempo, conseguiram dar espaço para ambos brilharem. O resultado foi uma das minhas histórias do Homem-Aranha preferidas em qualquer mídia. Viva os videogames!

Alan Wake 2 Não é um loop, é uma espiral! E entender o que isso significa é só um dos tantos desafios narrativos que Alan Wake II entrega. É um vai e vem de referências e horrores da mais alta qualidade e ainda tem um número musical no meio do caminho. Coisa fina.

Final Fantasy XVI – Eu não queria soar repetitivo, mas novamente, ponto para o FFXVI. Com uma história madura cheia de traições, reviravoltas e revelações, até o último momento o jogo consegue nos prender, com seus vários personagens ficando muito acima da média, mesmo quando se trata de um RPG.

Alan Wake 2 Apesar de ser um autor, Alan Wake não é dos melhores não, e isso faz toda a diferença dentro da história de Alan Wake 2, que te pega de surpresa em diversos momentos, incluindo aquele mesmo que você deve estar pensando.

God of War Ragnarök: Valhalla Vale colocar aqui o DLC o God of War, Valhala? Como fã de GoW, qualquer coisa feita pela Sony cai na minha caixinha de dorgas mano. E mesmo Marvel’s Spider-Man 2 sai eclipsado.

Baldur’s Gate 3 Fui arrebatado por esta obra do Larian Studios. Universo vasto com um enredo envolvente com uma narrativa permissiva onde quase tudo é possível e permitido. Um prato cheio para quem curto mergulhar fundo no mundinho do jogo.

Sea of Stars – É complicado avaliar um jogo tão longo (para os padrões atuais): não sei traduzir, para pessoas que preferem algo mais casual, como é bom (ou não) investir mais de 30 horas de jogo. Encaro que Sea of Stars seja apenas uma história bem contada de uma dupla contra um vilão poderosíssimo, cheio de clichês dos clássicos JRPGs de turno que me satisfazem.

Alan Wake 2 – A narrativa de Alan Wake 2, dividida entre Alan e a agente Sara Anderson, ofereceu a dose correta de horror e suspense, que falta no gênero Survival Horror atualmente.

Sendo bem sincero, a Remedy tem acertado mais do que os estúdios rivais, se lembrarmos que o enredo de Control era também bem coeso e amarrado, além de ambas as histórias serem ligadas

➧ Melhor Remake/Remasterização

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Quake IIImagino que todo mundo vai votar aqui em Resident Evil 4, mas ele para mim parecia e ainda parece mais desnecessário. Já Quake II, além de ser um excelente trabalho de remasterização da sempre ótima Nightdive, traz ainda muito conteúdo extra e melhorias de qualidade de vida, como mostrar os caminhos. Fazia muito tempo que eu namorava o Quake II antigo para jogar no PC mesmo, e ainda bem que esperei, porque poder jogar esta nova versão em console foi realmente mágico.

Resident Evil 4 Absurdo para dizer o mínimo. Como falei, não sou um grande fã do original, o que tornou mais impressionante o trabalho feito pela Capcom no remake de Resident Evil 4. Ele melhora tudo o que não funcionava bem no original, adiciona um enredo interessante e ainda tem um dos melhores DLCs que já joguei.

Dead Space Como nunca tinha conseguido terminar o Dead Space, vi neste remake uma ótima oportunidade para corrigir essa falha, e como valeu a pena. O jogo é assustador, conta com belos gráficos e uma jogabilidade precisa. Escapar da USG Ishimura foi uma experiência e tanto e agora já aguardo uma nova versão para a continuação daquele ótimo jogo.  

Resident Evil 4 A Capcom se superou ao tornar Resident Evil 4 original em um jogo totalmente descartável com esse remake. Ao modernizar o gameplay e cortar algumas partes que tinham envelhecido meio mal, o jogo ficou simplesmente uma delícia de se jogar, e com o ritmo mais acelerado, aquela ilha final do jogo não me fez querer morrer por dentro dizendo CHEEGA quando eu cheguei nela.

Resident Evil 4O que a Capcom fez com Resident Evil 4 é só um dos melhores exemplos de “remake” que eu gostaria de ver com muitos outros jogos por aí. É tudo familiar, mas ao mesmo tempo se trata de um jogo novo, capaz de surpreender e fazer o fã mais fiel e dodói aposentar o clássico sem um pingo de arrependimento. Maravilhoso!

Dead Space Eu adoro esse jogo, apesar do cagaço.

Metroid Prime Remastered – Que me perdoem os fãs de Resident Evil, o RE4 já era fantástico em suas (literalmente) trocentas versões baseadas no jogo desenvolvido para o GameCube, mas para mim quem ganha é o outro jogo que veio do cubo roxo: Metroid Prime Remastered, anunciado e lançado digitalmente logo na Nintendo Direct de fevereiro. Você pode não gostar da Nintendo e achar que o Switch é uma lástima, mas do ponto de vista técnico considero que Metroid Prime Remastered deu um salto gráfico ainda maior que os recentes remakes de Dead Space e RE4.

Star Ocean: The Second Story R – 25 anos depois, The Second Story ainda é considerado um dos, senão o melhor game da franquia Star Ocean. TSSR é a segunda vez que a Square Enix revisita o título, depois do remaster Second Evolution para PSP.

A nova versão da épica aventura de Claude C. Kenny, Rena Lanford e seus amigos retrabalhou as mecânicas e alguns visuais, mas manteve a pixel art e tudo o que fez deste game um clássico, agora ainda mais agradável de jogar

➧ Surpresa do Ano

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Turbo OverkillTem jogos que a gente sabia que seriam bons, como Marvel’s Spider-Man 2, Alan Wake 2 e tantos outros games famosos. Mas Turbo Overkill realmente me surpreendeu. E eu nunca tinha ouvido falar dele até o momento que peguei para jogar. Se você gosta de boomer shooters, faça um favor a si mesmo e conheça esta pérola. Aproveite e pegue também Trepang2, que não está aqui por muito pouco.

Hi-Fi Rush Anunciado do nada e totalmente encantador, Hi-Fi Rush é um game diferente de tudo o que se espera de nomes como Shinji Mikami e John Johanas. Uma demonstração clara de porque a Tango Gameworks é um dos estúdios mais interessantes da atualidade.

Remnant IIApós o primeiro jogo não conseguir me fisgar, não dei muita bola para a sua continuação, até que um amigo (obrigado, Tango!) falou sobre como ela era fantástica.

Aqui temos gráficos muito bonitos, um enredo intrigante, ótima jogabilidade que mistura tiro em terceira pessoa e soulslike e principalmente, um nível de dificuldade alto, mas justo. Sério, eu não esperava que tal título fosse tão bom!

Baldur’s Gate 3 Nem os desenvolvedores da Larian acreditavam que os melhores dias de Baldur’s Gate 3 estavam por vir quando o jogo finalmente saiu do acesso antecipado, e aconteceu o quê? Sucesso estrondoso e absoluto mais do que merecido.

Hi-Fi Rush Eu namorei este jogo desde o seu lançamento, mas só consegui jogar na véspera de Natal (obrigado “Waltinho”, por emprestar seu Series S com o jogo). Hi-Fi Rush é incrível, do tipo que me fez jogar do começo ao fim com um sorriso no rosto, personagens incríveis, trilha sonora envolvente, minigames de ritmo musical embutido no combate… é muito amor e diversão juntos. E vamos admitir que o jogo foi aquela surpresa que ninguém soube, ouviu rumores e sequer viu chegar… e atualmente isso é um feito quase impossível na indústria dos games.

Ir ao Brasil em pleno verão – Sério, não estava no radar viajar para o Rio de Janeiro em dezembro.

Mas na vida gamer tive duas surpresas, o lançamento do DLC Gratuito para o GOW Ragnarok, Valhalla me pegou com as calças arriadas e me vi novamente jogando o Game do Ano (para mim) de 2022 e o já mencionado fato de agora ter uma Player 2 oficial. Agora minha gatinha joga o game do “Mario Gatinho”.

Do lado do GoW, não esperava mesmo esse presente e foi bem legal ser motivado a um game ++ do jogo que tanto me surpreendeu e continua surpreendendo.

Do lado da minha filha, é gratificante ver que a gente ganha uma parceirinha de todas as horas e surpreende ser tão cedo, afinal, ela acabou de fazer 4 anos em novembro e agora estamos aí “brigando” pelos joy-cons coloridos.

Baldur’s Gate 3 e Super Mario RPG Muito doido isso: eu não dava nada pelos dois Baldur’s Gate anteriores pois não são de um estilo de jogo que eu curta, mas Baldur’s Gate 3 me chamou a atenção para esse tipo de jogo que parece um RPG de mesa, incluindo narração. Fora que BG3 apresenta uma engine bem madura de “relacionamentos”, se é que me entendem…

Quando o remake de Super Mario RPG foi anunciado na Nintendo Direct de junho, me deu sinceros calafrios: eu esperava a versão SNES no NSO, mas lá foi a Nintendo me convencer a comprar duas cópias, uma digital e outra física. É, eu financio até a falta de legenda em português. 🙁

Hi-Fi Rush e Metroid Prime Remastered – Bethesda e Nintendo pegaram os jogadores no pulo, ao anunciarem pela primeira vez e lançarem, no mesmo dia, respectivamente Hi-Fi Rush e Metroid Prime Remastered. Literalmente ninguém esperava por essa.

Claro, os rumores sobre a primeira aventura em 3D de Samus Aran receber um banho de loja circulou por anos, mas a Big N nunca confirmou nada, até o lançamento.

Com Hi-Fi Rush, a surpresa foi ainda melhor: ninguém sequer sabia que o game existia, a Tango Gameworks o vinha produzindo em completo sigilo desde 2017, o que em tempos de vazamentos gigantescos, foi um feito e tanto.

Decepção do Ano

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Sonic Superstars/Flashback 2 Simplesmente não consigo decidir qual me decepcionou mais entre estes dois. Sonic Superstars começa excelente, mostrando tudo que eu queria de um novo Sonic 2D desde os anos 90. Mas devido ao excesso de chefes e checkpoints draconianos, acabei largando com raiva sem vencer o último chefe. O gosto foi muito amargo, e a decepção ficou ainda maior pelo quanto ele parecia bom no início.

Flashback 2 é o oposto. É um game que já começou mal, com um glitch que me obrigou a reiniciar a campanha literalmente no primeiro minuto. É o tipo de lançamento quebrado que nunca deveria ter sido lançado neste estado, e a decepção vem por ser continuação de um dos games mais importantes da minha vida, e provavelmente o mais impressionante dos 16-bit. Eu insisti nele por horas, acreditando que eventualmente ia clicar e ficar bom. Mas não, quanto mais avançava, mais quebrado ficava, a ponto de que tive que desistir porque ele salvou no meio de um combate e não me deixava usar as armas. Flashback 2 é quebrado a este ponto.

Call of Duty: Modern Warfare III Makarov finalmente chegou, mas era melhor se nunca tivesse vindo. Tudo o que existia de épico no Modern Warfare 3 original foi abandonado aqui em prol de uma campanha chata e claramente feita a toque de caixa, só para constar. Podia ser um DLC (e meio que é).

Flashback II Eu já deveria saber: depois de tantos fracassos, a chance de Paul Cuisset voltar a acertar era muito pequena. Mesmo assim, quem me conhece sabe o quanto gosto do Flashback: The Quest for Identity e da importância que o jogo tem para a minha vida e por isso, esperava algo que fosse minimamente jogável. Infelizmente, essa continuação passou muito longe disso.

StarfieldStarfield é o pior jogo da Bethesda Game Studios desde que ela entrou em sua fase moderna. É impressionante como ele pega todas as partes ruins dos jogos da companhia, tira as boas, infla com um monte de atividades geradas proceduralmente que ficam repetitivas em poucas horas e combina isso tudo em sistemas medíocres e mal pensados. Eu nunca fui fã de jogos da Bethesda, mas até mesmo quem eu conheço que é fã concorda comigo que quanto mais você joga esse jogo, pior ele vai ficando.

Skull Island: Rise of KongEu hesitei por um momento e até pensei em The Lord of the Rings – Gollum, que me forcei a jogar para ter certeza de que era o pior do ano, ele chega a ser ofensivo como bater na própria mãe no dia do aniversário dela. Mas aí veio Skull Island: Rise of Kong e conseguiu ser ainda pior: é como pegar a avó pelo pé e usá-la para espancar a própria mãe no dia do aniversário enquanto xinga ela de bobona. Ah, e testei esses dois na conta do meu amigo “Waltinho”. Desculpa malucar seu GameScore com essas tranqueiras cara… na verdade, desculpa nada, você autorizou! rs

Falta de tempo para jogar Foi o ano que menos joguei desde que terminei a faculdade. Essa é a minha decepção num ano espetacular em jogos.

F-Zero 99 – A Nintendo possui várias propriedades intelectuais, inclusive várias que estão descansando a imagem tempo demais. Não me levem a mal, gostei bastante da proposta de F-Zero 99, mas eu queria da Nintendo no mínimo um remaster do F-Zero GX / AX. Entregaram qualquer coisa e vão ajustando, achando que o fã de F-Zero X no NSO vai aceitar, detalhe que F-Zero original e F-Zero X só podem ser jogados no bendito NSO. Sei que financio essa m*, mas quero pagar por um novo jogo standalone da franquia.

As demissões intermináveis na indústria de games A indústria de games está entrando no estádio de grandes consolidações, com gigantes como Sony, Microsoft, Tencent e Embracer Group comprando tudo e todos ao alcance. E se empresas gastam muito, é preciso fazer cortes… e a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

O ano de 2023 viu um número recorde de demissões no setor, mais de 9 mil desenvolvedores perderam seus empregos em 2023, sem contar trabalhadores dos grandes estúdios, mas dos setores ancilares, como prestação de serviços.

Com uma economia mais achatada, é fato que demissões se tornam mais comuns, mas ao mesmo tempo, a indústria dos games (e seus executivos) nunca ganharam tanto dinheiro. Ao invés de demitir e forçar crunches, estúdios deveriam valorizar mais seus devs e funcionários.

Não, eu não acredito em Papai Noel. Não vai acontecer.

➧ (Re)visitando o Passado

CarlosDemartiniDoriEricGilJonatasLagunaRonaldo
Clive Barker’s Undying Nesta categoria no ano passado, eu disse que estava de olho em Clive Barker’s Undying. Pois veja só quem voltou aqui. Clive Barker’s Undying foi um dos primeiros jogos de terror altamente roteirizados que joguei, e desde então quero reviver a experiência. Jogando hoje, diria que ele não envelheceu muito bem, com seu level design de Metroidvania sendo um pouco confuso demais. Mas os gráficos e a jogabilidade continuam bem interessantes. Inclusive, sem usar mods, pude configurar a resolução para 1440, o que imagino que era totalmente inalcançável em um computador de 2001. Caramba, tem jogo de PS5 que não alcança esta resolução e Undying é de 2001! Isso que eu chamo de future proofing!

Control Eu nunca fui um grande fã dos jogos da Remedy, principalmente por causa da jogabilidade. Sempre achei o universo interessantíssimo, mas jogar um martírio. Até que Alan Wake II me fisgou e me tornou um fã. Por causa de todas as conexões, decidi voltar a Control, um game que dropei no lançamento, ainda no PS4, mas que está me chamando mais atenção nessa segunda chance. Torcendo muito para que essa sensação se mantenha até o fim.

Horizon Zero Dawn Eu comprei meu PlayStation 4 na semana em que o Horizon Zero Dawn foi lançado e mesmo tendo levado uma cópia do jogo para casa, não consegui gostar muito dele. Muitos anos depois, no final de 2022 resolvi lhe dar uma nova chance e aí só parei quando cheguei ao final a sua campanha, o que aconteceu em janeiro deste ano. Hoje posso falar com certeza: que jogaço!

Ace Attorney Trilogy Remastered Lembro do ano de 2008 como se fosse ontem: eu jogando Phoenix Wright: Ace Attorney durante as aulas de Álgebra Linear da faculdade, me maravilhando e morrendo de rir com as excelentes histórias do jogo, e tirando meu primeiro 0 da minha carreira acadêmica. Reviver esses 3 jogos, que foram parte dessa época não tão boa assim da minha vida, foi uma experiência bem legal, e que venha a próxima trilogia agora em 2024.

Battlefield 2042 Podem me xingar, não nem vou me defender… mas minha hipocrisia do ano passado continua. Não apenas voltei, mas ainda continuo jogando Battlefield 2042 que, anualmente, passou por uma bela reformulação e refinamento de ideias com atualizações contínuas e conteúdo adicional. Agora posso dizer, com segurança, que ele está, atualmente, como deveria ter sido lançado. Épico!

Retropie – Esse ano me presenteei com um Raspberry PI e com o Retropie pude reviver toda a minha biblioteca de SNES e ATARI 2600. Combinei o Retropie com controles sem fio da 8BitDo e foi sucesso o ano inteiro.

O Retropie se destaca como uma ferramenta incrivelmente versátil para os entusiastas de jogos que desejam recuperar e reviver títulos clássicos. Ao aproveitar essa plataforma, os usuários podem transformar um simples Raspberry Pi em uma estação de emulação abrangente, capaz de reproduzir uma ampla variedade de jogos de sistemas antigos, desde os primórdios do videogame até consoles mais recentes. Essa capacidade de emulação permite que jogadores mergulhem em nostálgicas experiências de jogo, resgatando títulos icônicos de décadas passadas e redescobrindo os jogos que moldaram a história dos videogames.

Além da nostalgia, o Retropie oferece uma solução conveniente para preservar e acessar bibliotecas de jogos antigas de maneira prática. A interface amigável do Retropie simplifica a organização e a seleção de jogos, proporcionando uma experiência fluida para os usuários que desejam navegar por uma coleção diversificada de clássicos. A comunidade ativa que cerca o Retropie também contribui para o constante desenvolvimento e aprimoramento da plataforma, garantindo que os jogadores possam desfrutar de uma experiência de emulação confiável e de alta qualidade ao recuperar e jogar os tesouros dos videogames do passado.

Vampire Survivors – Parece um jogo recente (risos), mas Vampire Survivors foi lançado no final do ano passado. E eu só o conheci quando ganhou versão Switch em 2023.

Fortnite – A edição 2023 da grande atualização anual de Fortnite, que chega sempre em dezembro, atendeu pedidos de parte dos jogadores, que não estavam dispostos a insistir na porção Battle Royale.

Agora, o game se tornou um hub de experiências oficiais, spin-offs de Rock Band (Harmonix) e Rocket League (Psionix), além do LEGO Fortnite, que quer MUITO ser o novo Minecraft.

Embora ainda um tanto “pelados” em termos de conteúdo, LEGO Fortnite, Fortnite Festival, e Rocket Racing têm potencial para atrair novos jogadores, que não querem apenas sair atirando nos amiguinhos.

Agora, temos opções.

➧ Melhor Jogo de 2023

CarlosDemartiniDoriEricGilJonatasLagunaRonaldo
Turbo Overkill O melhor jogo de 2023 para mim é também o titular de melhor indie: o delicioso boomer shooter Turbo Overkill. Já falei bastante dele nas categorias anteriores que venceu, então espero a esta altura já ter te convencido a jogar, se é que ainda não jogou. Bora?

Resident Evil 4 Não tem jeito. O melhor remake dessa linha recente da Capcom transformou o Resident Evil 4 original em algo ainda melhor e mais envolvente, adicionando uma história legal e mais estofo para os personagens, sem perder o rumo. Gráficos absurdos, uma jogabilidade deliciosa e um game cheio de coisa para fazer, mas que não cansa em momento algum. Eu sempre fui contra os remakes da franquia, mas já que eles têm que existir, que seja essa a barra de qualidade.

Baldur’s Gate 3 Se você viu minhas outras escolhas, provavelmente achou que eu colocaria o FFXVI aqui, mas apesar de ter gostado muito daquele jogo, o meu favorito do ano foi o Baldur’s Gate 3.

O nível de liberdade entregue pela Larian Studios com o BD3 é algo impressionante, digno de nos fazer querer jogar a campanha outras vezes, só para ver como poderíamos ter agido em certas situações.

Num ano tão cheio de ótimas opções, os belgas devem estar muito orgulhosos por terem entregado um dos jogos mais fascinantes de todos os tempos.

Final Fantasy XVI Eu sempre digo de brincadeira que não sou Caixista, Nintendista ou Sonysta, sou SquareEnixista graças à franquia Final Fantasy, e o capítulo XVI da franquia por mais que tenha seus problemas, ainda assim é um jogaço e foi o que eu mais gostei de jogar nesse ano sem sombra de dúvidas.

Baldur’s Gate 3 Jogo incrível em vários níveis, mas o que o torna único é a capacidade de deixar o jogador moldar a experiência oferecendo uma infinidade de possibilidades, tanto de criação de personagens como na forma de interação com outros personagens e o próprio ambiente. Deixar claro que Alan Wake II quase levou pela emoção de sua chegada no final de ano, mas BG3 alugou uma mansão de 16 quartos da minha cabeça desde o seu lançamento oficial e desde então não consegui abandonar. É meu GOTY mais do que merecido.

Super Mario Bros. Wonder Então, essa eu queria fechar com um ponto-final, com a arrogância de quem tem a “certeza” de que jogou uma obra acima da média. Mas fui inquerido a dar uma motivação além para aqueles que ainda não tenham se permitido conhecer essa obra feliz e animada da BigN ter acesso aos mesmos sentimentos que eu tenho agora.

Diria que a felicidade que esse jogo me trouxe, as surpresas, os momentos engraçados, os risos da minha filha que agora, com o humor pastelão de uma criança de recém completados 4 anos, é o que torna esse jogo o melhor de 2023.

É claro que outros jogos tiveram o primor gráfico e seu destaque em áudio como ponto forte. Alguns com momentos de muita emoção e com enredos fortes. Agora com o PS5, joguei The Last of Us 2 empolgado pelo seriado e isso me desgraçou a cabeça, era tensão o tempo todo e muita preocupação com os acontecimentos e os infectados, isso serve para demonstrar a maturidade dos jogos, mas um elefantinho colorido, com macacão azul me trouxe vários momentos de felicidade.

O Mario Elefantinho resgatou aquele menino gordinho, sardento de 13 anos que tinha acabado de ganhar um SNES e fez com que esse mesmo menino se visse rindo enquanto olhava para a tevê.

É ou não é motivo suficiente para ser o melhor do ano de 2023?

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom – O Nintendo Switch recebeu jogos maravilhosos em 2023 e o ápice deles foi, de fato, o Chorinho do Reino. Ainda tem muita gente que acha que o novo Zelda é ou deveria ser apenas uma DLC do Breath of the Wild. Estão redondamente enganados pois The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é no mínimo o primeiro Zelda inédito feito especificamente para o Switch, enquanto o Breath of the Wild era um jogo do Wii U crossgen. Enfim, talvez o Tears esteja sendo injustiçado por usar vários assets do jogo que o antecede, mas Breath era um senhor café com leite, enquanto agora temos um baita cappuccino no capricho como Canção do Cisne do console híbrido.

Alan Wake 2 – Alan Wake 2 tem tudo: bons gráficos, boa trilha sonora, uma história envolvente, e a jogabilidade clássica dos games da Remedy.

Para quem estava procurando um título de suspense e terror de qualidade, Alan Wake 2 se destacou mais entre o “rival”, o remake de Resident Evil 4, e oferece uma experiência mais opressiva e significativa.

Agora, quando sai Control 2?

Escolhas feitas, agora deixo com vocês a possibilidade de votar nos seus favoritos, seja na enquete abaixo, seja nos comentários.

Qual foi o melhor jogo de 2023?

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.