Ah! Como é bom voltar aos velhos tempos. Ainda hoje me lembro de quando, em 1996, vi o Tomb Raider pela primeira vez. Sua jogabilidade diferente de tudo o que existia na época, os lindos gráficos e ela, a musa mor dos games, Lara Croft. Como não se encantar com aquele incrível jogo?
Depois de passar por um período sombrio, os produtores da série conseguiram reencontrar o caminho com o Legend e posteriormente com o Anniversary, por isso existia muita expectativa em relação ao oitavo game da franquia, o Underworld e que para muito ela não foi correspondida.
Vi algumas pessoas reclamando que o jogo era muito parecido com os primeiros e que praticamente não havia inovação, com exceção dos gráficos, mas quer saber? Depois de passar algumas horas dentro game, é exatamente aí que está sua graça.
Mesmo mantendo as falhas que já se tornaram marca registrada da franquia, como a problemática câmera ou a jogabilidade que teima em nos deixar na mão justamente na hora daquele pulo ultra difícil, a sensação que o game passa é a de estarmos jogando um bom e velho Tomb Raider das antigas e não consigo enxergar problemas nisso.
Graficamente o Underworld está muito bom, com belos efeitos de água e sombras dinâmicas, além de texturas com boa resolução. A parte sonora também agrada, com uma trilha na medida e efeitos ótimos.
Por enquanto acabei de passar o estágio na Tailândia e acredito que ainda há muito o que fazer, mas posso dizer que se trata d eum título altamente recomendado.
Aproveitei para jogá-lo antes que o Uncharted 2 chegue, pois temia que a aventura de Nathan Drake acabasse ofuscando o último jogo da Lara, mas agora vejo que embora parecidos, enquanto um foca nos tiroteios, o outro está mais voltado para a exploração e solução de puzzles e neste quesito o Tomb Raider ainda é insuperável.