Em meados da década passada os jogos de poker nos video-games viraram uma coqueluche interessante. O esporte estava na crista da onda graças às inovadoras transmissões da ESPN – nas quais microcâmeras permitiam que víssemos quais eram as cartas de cada jogador da mesa antes das apostas e de toda a ação. E nessa “onda” surgiram os jogos que mencionamos acima. A primeira leva foi no PlayStation 2. Todavia, a produção atravessou para o PlayStation 3 – e o último título do nicho foi World Series of Poker 2008: Battle for the Bracelets – embora o jogo tenha sido lançado em 2007.

Contando com os jogadores profissionais do circuito mundial de poker, como Phil Helmuth e Chris Ferguson, o jogo conta com funções intuitivas no que tange à jogabilidade – de modo semelhante às salas de poker online do PC. Todavia, aqui você joga contra a inteligência artificial, não contra outros humanos – e o dinheiro no PlayStation 3 é sempre fictício, obviamente.

poker-11.08.13

A última edição é o que se chega mais perto da vida real e dos torneios de fato na World Series of Poker. O jogo lhe dá a oportunidade de escolher um nível de dificuldade e dependendo da dificuldade escolhida, você tem uma maior ou menor quantidade de capital (amadores tem mais dinheiro, pros, menos). O objetivo é simples, como na vida real: acumular o máximo de dinheiro (fichas, que seja) o possível durante o menor tempo possível. Em outras palavras, um jogo eficiente – maximizar lucros e minimizar perdas. O objetivo secundário são os chamados “braceletes” – que compõe o título do jogo. Um “bracelete” nada mais é do que o troféu dado ao campeão de um determinado evento da World Series of Poker. Ao final você vai acumulando pontos para ser o “Player of the Year” (jogador do ano).

Em termos de “fases”, vamos dizer – de modo análogo a um game de aventura – o objetivo principal é vencer o Main Event, disputado em Las Vegas. Por óbvio é o evento da World Series of Poker que reúne os adversários mais casca-grossa e cuja premiação é bem gorda.

A medida que você acumula dinheiro, poderá gastá-lo. O game proporciona mobílias para você decorar sua “poker room”. Nada muito além disso. Não obstante, o dinheiro é necessário para pagar a taxa de inscrição em alguns torneios. Enfim, nada que acrescente muito à diversão.

Agora a pergunta: por que esse foi o último título do nicho, lançado em 2007? Simples; a inteligência é artificial. Por conseguinte, não se pode competir com a inteligência de um ser humano. Na medida que o jogador vai imergindo no game, percebe alguns padrões de tendência. A inteligência artificial de um jogo de poker no vide-game é bastante complexa de ser realizada – a quantidade de decisões possíveis numa dada mão é muito grande. Acabam por ser muitas variáveis: qual minha mão? Quanto há no pot? Quantas fichas tenho? Quantas fichas meu adversário tem? Quanto ele apostou? Enfim, a AI do jogo deixa a desejar nesse aspecto, haja vista que é bem conservadora. Para jogar poker de modo virtual, o poker online em sites como a Full Tilt que citamos acima acaba por ser a experiência mais divertida e desafiadora – e que não fica previsível.

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