Mesmo sendo apaixonado por videogames (como vocês já devem ter percebido), há épocas em que perco quase que completamente a vontade de jogar. Mesmo com diversos jogos na prateleira, parece que nenhum é interessante, mas a sensação que tenho nesses momentos é que eu estou sem paciência para me dedicar a algum título.
Mas na vida de um gamer existe uma situação ainda pior do que essa: querer jogar e não poder, seja por falta de jogos ou pelo horário que não se encaixa e a alguns dias venho sofrendo com este segundo caso.
No dia 12 de agosto, há mais de uma semana, eu sentei diante da TV, coloquei o DVD do Blazing Angels 2 no Xbox 360 e quando estava quase concluindo o tutorial tive que abandonar a jogatina porque teria que ir na rua. Começou ali a maldição dos aviões. Daquela ocasião para cá, meus dias tem sido bastante corridos e sempre que paro para jogar um pouco o game da Ubisoft, basta ligar o videogame que algo surge interrompendo a minha diversão, mesmo antes de entrar no jogo. Nesse meio tempo o máximo que consegui chegar perto de um videogame foi jogar a metade da primeira fase do Scott Pilgrim Vs. The World, menos de 10 minutos do multiplayer do Bad Company 2 e uma partida do Fifa 10.
Ontem comprei o S.T.A.L.K.E.R. : Shadow of Chernobyl e sua expansão Call of Pripyat e assim como o StarCraft II, só pude fazer a instalação dos jogos e nem cheguei a ver o menu principal.
É claro que tudo não passa de uma enorme conspiração universal coincidência, mas agora já estou até pensando em pegar o Blazing Angels 2, guardá-lo no fundo de uma gaveta e deixar para tirar ele de lá daqui há uns 40 anos, quando já estarei aposentado, deitado numa rede e tomando um drink em alguma praia deserta numa ilha caribenha. Aí já aproveito e mando a análise dele lá para o Gagá Games.