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Devido a falta de tempo e muitas séries e filmes para serem vistos, eu acabei adiando bastante a hora de assistir a oitava e última temporada do Dexter, mas tenho que admitir que algo que influenciou bastante nesta falta de interesse foram os muitos comentários negativos que vi enquanto os episódios eram lançados.

Embora esta tenha sido a minha série favorita por alguns anos, aos poucos fui perdendo o encanto por ela, muito por achar que a história estava se alongando demais e recebendo elementos desnecessários, mas ainda assim queria ver como a saga do serial killer seria concluída e esta semana fiz isso.

dexter3Após chegar ao seu derradeiro episódio, preciso dizer que diversos pensamentos passaram pela minha cabeça, como o fato de que nunca mais veria aquela emblemática abertura, que Michael C. Hall é um ator talentosíssimo e que apesar dos altos e baixos, ainda considero o personagem interpretado por ele como um dos mais legais que apareceram na TV.

Além disso, posso dizer que gostei do desfecho proposto pelos criadores, principalmente por ter visto “a mão esquerda de Deus” voltar a ser consumida pelo seu lado mais sombrio e até mesmo a passar ao espectador um terror que só vimos nos momentos mais marcantes da série.

Tal defesa em relação ao criticado final me levou também a refletir sobre o quão intolerante as pessoas estão atualmente. A impressão que tenho é que hoje em dia o legal é reclamar de tudo e de todos, afinal nenhuma obra presta e aqueles que eventualmente gostarem dela merecem ser atacados impiedosamente.

Para ser sincero, eu não consigo entender esse prazer que alguns possuem em reclamar, reclamar e reclamar, o que talvez seja potencializado por uma provável incapacidade em adotar uma certa suspensão da descrença, sem falar em uma maior compreensão quanto ao gosto dos outros.

Para terminar, penso que as pessoas deveriam deixar que cada um se divirta da maneira que achar melhor e se você odiou a forma como o Dexter – ou qualquer outra série, filme, etc – chegou ao fim, realmente não vejo problema algum nisso, só por favor, respeite aqueles que não enxergaram um lixo tão grandioso.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.