O que muitos temiam enfim aconteceu: o planeta Terra foi destruído. Na tentativa de salvar a humanidade enviamos uma frota para os confins do Sistema Solar e quando estávamos perto de Plutão, você recebeu a dura missão de investigar um planeta chamado Gliese-6143-C.

Tudo corria bem com a viagem que durou vários anos, mas quando se aproximava daquele que poderia vir a se tornar a nossa caso, um acidente derrubou a sua nave. Resultado: todos da tripulação estão mortos, exceto você e acredite, isso poderá mudar rapidamente.

Essa é a premissa por trás do The Solus Project, jogo de sobrevivência e exploração desenvolvido pela Teotl Studios e que depois de conquistar alguns admiradores no PC e no Xbox One, acaba de chegar ao PlayStation 4.

Nele teremos que enfrentar diversos perigos enquanto exploramos o lugar e sem qualquer forma de contato com outras pessoas, o desafio será bem alto. Com um sistema de clima dinâmico, o jogo nos ameaçará com chuvas de meteoros, tempestades, tornados, relâmpagos e variações de temperatura que poderão ser fatais. Além de tudo isso, ainda teremos que nos preocupar em nos mantermos alimentados e hidratados.

Desenvolvido com a Unreal Engine 4, o jogo consegue nos entregar visuais fantásticos, fazendo com que Gliese-6143-C realmente pareça um planeta alienígena e que queiramos continuar explorando-o apenas para vermos os cenários que o estúdio foi capaz de criar.

Outro fator que incentiva a exploração são os mais de 200 segredos espalhados por um enorme sistema de cavernas e tumbas presentes no The Solus Project.

No entanto, algumas pessoas poderão não gostar muito do ritmo mais lento do título, mesmo porque não estamos falando de um jogo de ação e outra reclamação comum é sobre o coleta de recursos e o monitoramento dos status do personagens, mecânica que estará sempre presente.

The Solus Project definitivamente não é um jogo perfeito, mas se você gosta da ideia de explorar um planeta estranho e ainda ter que lidar com os riscos que um mundo assim poderia lhe oferecer, será possível encontrar bastante diversão aqui. Só não espere enfrentar aliens ou ter toda a liberdade de um mundo aberto à sua disposição.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.