No dia 17 de setembro (19, aqui no Brasil) chegou às lojas aquele que está sendo apontado como o maior lançamento da história da indústria do entretenimento, o Grand Theft Auto V. Desenvolvido pela Rockstar e contando com versões apenas para o Xbox 360 e PlayStation 3, trata-se do último capitulo de uma das séries mais bem sucedidas do mundo dos games e seus números servem para termos uma ideia de como anda este mercado.
Para começar, podemos falar sobre o impressionante custo de produção, que de acordo com uma matéria publicada pelo jornal The Scotsman, giraria na casa de US$ 267 milhões. Apesar de os gastos com publicidade – que pode passar dos US$ 50 milhões – provavelmente estarem incluídos nesse valor, isso não elimina a aposta de que o GTA V seria o jogo mais caro já criado, ficando apenas um pouco abaixo dos US$ 300 milhões gastos no Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, filme mais caro já produzido.
Seja este valor verdadeiro ou não, o fato é que os responsáveis pelo desenvolvimento de tal jogo sabiam que o retorno estava garantido, mas talvez nem eles imaginassem que seria tão rápido. Isso porque apenas três depois do seu lançamento, o game já havia faturado US$ 1 bilhão, sendo que dessa quantia, US$ 800 foram obtidos no dia em que ele foi disponibilizado.
Para Strauss Zelnick, presidente da Take-Two, empresa que publicou o Grand Theft Auto V, ele pode ser considerado um fenômeno cultural e com o jogo, a Rockstar teria redefinido o que pode ser alcançado na indústria do entretenimento, opinião que obviamente pode ser confirmada com números tão expressivos.
Contudo, tanto sucesso não livra o jogo das críticas, afinal nele controlamos três personagens diretamente ligados ao mundo dos crimes e por isso a série constantemente é acusada de incentivar atos violentos, relação esta que nunca foi confirmada pelos especialistas. Ainda assim, vale citar que o título não é indicado para menores de 18 anos e por isso é prudente que os pais saibam exatamente o que estão dando para seus filhos.
Este é mais um artigo que escrevi para o jornal O Campolarguense e que foi publicado na edição de outubro de 2013.